sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Meu Pai, Meu Senhor



"Pai,
O que Dizer
Do Senhor?
Tu és Como Deus
És Criador
Cria a Paz A Harmonia
E Protege os Filhos Teus
Pai Te Amo Muito
E Sempre
Vou Te Amar
Se Nessa Vida Não posso
Mais Te Ver
Sei Que no Plano
Espiritual
Tu há de me esperar
Pai
Tu és Força Para Mim
Nunca Me esquecerei de Ti
Espero Assim
Um Dia Ser Feliz
Ao Te Reencontrar"
Rodrigo de Souza
http://artepoesiaecultura.blogspot.com.br

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Alegria



A alegria é discreta
Mas não tem descrição.
Manifesta-se quando os lábios descomprimem
E fica sentida na total ausência de palavras.
Quando muito tem a mecânica expressão
De um gesto, de um leve sorriso,
De um aumentado brilho no olhar,
Mas é sobretudo uma cor e um som
Na vibração do centro do sentimento e da emoção.

A alegria é uma conquista,
Não se compra como quem adquire uma bebida
E é algo que não se lê de outro modo
Senão no tom das entrelinhas.

É discreta, mas não tem descrição.
Pentti S. (Espírito)
Publicado no Boletim Informativo da Associação Cultural Espírita Mudança Interior (Portugal), de março de 2015. Sem indicação do médium.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Evoluir



A meu pai, Fortunato Aranha
Morrer! ver se findar nas lutas de um momento
Toda uma vida, toda! em plena mocidade;
Em sânie se abismar, por toda a eternidade,
O que há de belo e puro em nosso pensamento;

Ver-se ao lado do alarve – o vulto do talento;
Ao lado da virtude – os vícios e a maldade,
E ter, eternamente, a pobre humanidade
A vala por descanso, em negro esquecimento;

Não! A campa não é o termo da jornada.
A morte não conduz a alma para o nada...
É o começar da vida onde a existência finda.

Nos grilhões da matéria a alma se não prende,
Na vastidão sem fim dos mundos, ela ascende
A nascer, a morrer e a renascer ainda.
                            V. Hugo ARANHA
                            Natal, agosto 1905
In: Reformador, 01 dez. 1905

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

O outro “Eu”



Passei na Terra, de ânimo referto
De vãos desejos, a tecer amores.
De uns e de outros colhi só dissabores,
E tinha n’alma apenas um deserto.

Do Amor tão longe, e das paixões tão perto,
Do desespero aos braços e das dores,
A mim dizia: “Elmano, se não fores
Amigo de ti mesmo, o Averno é certo!”

Como, porém, buscar em negro mundo
Essa luz, para achar a mim, perdido
Nas trevas de mim mesmo, no “eu” imundo?

Ouvi, então: “Apura teu sentido,
E acharás, em ti próprio, no ‘eu’ profundo,
O que deveras ser – e não tens sido!”

Bocage
Médium: Porto Carreiro Neto
11/02/47
Publicado no Reformador de dezembro de 47

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

AMANHÃ



Meu Filho:
Amanhã não haverá luto de guerras...
Amanhã não haverá prantos de miséria...
Não haverá meninos sem infância...
Não haverá separações no mundo...
Amanhã,
os braços que estão cheios de calor
se estenderão para aquecer o frio...
As mãos que trazem flores de ternura
enxugarão as lágrimas de dor...
Tudo isso, meu Filhinho, meu Querido,
porque os homens, enfim, terão compreendido
a grandeza cristã desta palavra – Amor!...
Seleneh de Medeiros
In: Antologia de Poetas Espíritas

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

PARA TEU LIVRO


Garimpo – Agosto/2016  3
Breve, criança, irás deixar
O teto que te viu nascer,
P’ra correr mundo e enfrentar
Seus riscos, e talvez morrer
Sem ter chegado ao teu destino.
Ante o fugir à nossa instância,
Tal como outrora, escuto o trino
Da voz que te guiou na infância.

Ai, ai! meu filho, em teu caminho
Logo talvez dificuldade
Te ferirá a mão com espinho,
Que venenoso de verdade
Fará coxear teu pé ferido,
Mais de uma vez em tua sina.
Que importa, então! Mais longe erguido,
Seguirás luz que te ilumina,
A marchar sempre, sempre avante;
Sem tua pátria achar perdida,
Teu lugarejo, o lar distante,
E morrer sem chorar a vida,
Se tinhas que perdê-la um dia,
Pregando a todos por doutrina
A caridade, a fé mais pia,
Deveres só da lei divina;
Em toda parte erradicando
Falso saber, orgulho, egoísmo,
Que amortalhar estão tentando
O berço-luz do Espiritismo;
Em repetindo isso que a voz
De todos invisíveis mundos
Parece revelar-te a sós
Em seus murmúrios tão profundos;
Sofrendo um século grosseiro,
Que junta o insulto à injúria forte
Quando te chama feiticeiro,
Simples ledor da boa sorte;
Em perdoando-lhe o desdém,
Vai procurando, pela prece,
Os seus amigos pô-los bem
Em sua santa e humilde messe.

E eu disse: Parte, filho, adeus;
Tua tarefa é dificílima,
Mas crê e espera em teu bom Deus,
Ele a fará talvez facílima.
Um Espírito poeta
Médium: Sr. V...
Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas – 11/05/1866
Publicada na Revista Espírita, Junho de 1866

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

"PAI DOS POBRES"



"BEZERRA DE MENEZES"
"Pai dos pobres"...
"Médico das almas"
Alivia a dor!...
Com o remédio das
virtudes mais puras!...
Faz do amor seu lema
E nos inspira
Com sua vida
"PURA POESIA"
de "Amor Universal"!...
"BALUARTE DO ESPIRITISMO"
PROFUNDA MENSAGEM
DE ETERNO SENTIR!...
Luciana Barreto Mairolani