
Iniciamos
neste mundo nova etapa
Para
um período de bonança ou desventuras,
Feito
criança ao receber, em linda capa,
Caderno
isento de rabiscos e rasuras.
E
nessas folhas que ganhou do Pai eterno,
Até
a letra com que escreve é caprichada:
Escritos
novos se inauguram no caderno,
Passa-se
a limpo a matéria revisada.
Nesse
exercício de escrever enquanto aprende,
Novos
rabiscos e rasuras vão surgindo.
E
esse caderno que era novo, de repente,
Vai-se
borrando, amarrotando, se puindo.
E
já não gosta do caderno essa criança,
Pedindo
um novo, sem emendas ou rasuras.
Mas
o seu Pai arquiva o velho, na esperança.
De
que de que ainda sirva para pósteras leituras.
Cada
experiência que se perde na lembrança
Está
presente em nossas dores e venturas.
Cada
caderno que escrevemos é uma herança
Para
nós mesmos, em vivências mais futuras.
Diego Pires de
Campos
Médium: Alberto
Centurião
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